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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Identidade digital

A identidade digital é a representação digital dos dados relacionados com uma pessoa, empresa, sistema, máquina, acessível através de meios técnicos. A identidade digital pode incluir dados como nome, morada, número da segurança social, números de conta, palavras-chave, etc. Ou seja, abrange um conjunto de informações actualizadas, organizadas e codificadas em meios informáticos, relativamente a pessoas físicas e jurídicas.
A identidade digital proporciona uma mais completa solução de segurança e diminui os custos e riscos de roubos de identificação.
1 Utilidade
2 Segurança
3 Autenticação
4 Assinatura Digital
5 Legalidade e Privacidade
6 Ver também
7 Ligações externas
A identidade digital pode ser usada por uma variedade de transacções electronicas, incluindo correio electrónico, comércio electrónico, transferências electrónicas, etc.
O documento de identidade digital é um instrumento importante para estabelecer um canal seguro para comunicar qualquer informação entre meios humanos e tecnológicos. Este torna possível verificar e impedir se determinadas pessoas utilizam documentos falsos para personificar outros usuários. No entanto, a digitalização da sociedade introduz mudanças no equilíbrio da sua gestão, tais como a capacidade dos sistemas tecnológicos facilitarem operações indevidas, como roubo, chantagem e falsificação de identidade; e a garantia da proteção de privacidade e de segurança de ativos, que é mais difícil.
A autenticação permite que o receptor digital de uma mensagem possa estar confiante da identidade do remetente e da integridade da mensagem. Estão a ser desenvolvidas técnicas de autenticação física, designadas por biometria que incluem a identificação pela íris, reconhecimento da retina, da voz, da digitação, com o objetivo de proporcionar melhor proteção contra o roubo de identidade.
Documento electrónico de identidade digital que serve para confirmar eletronicamente a identidade pessoal de um registo efectuado por uma pessoa, e permitir-lhe assinar eletronicamente através de uma chave privada e secreta que é utilizada pelo próprio e só por ele. Este documento só funciona devido à existência de uma cadeia de bits, resultado da aplicação de uma função criptográfica a um texto arbitrário, neste caso a assinatura.
A gestão da identidade digital levanta novos problemas legais às sociedades contemporâneas. É fácil, para individuos ou instituições, interferir com a identidade digitial de um cidadão. Os dados pessoais, apesar de salvaguardados, podem estar sujeitos a interferências criminosas - roubo de identidade, em que a persona virtual é utilizada por terceiros sem conhecimento do cidadão, roubo de dados tendo em vista a aquisição de dados que permitam acesso a contas bancárias.
O papel dos estados e instituições é por vezes pouco claro. Num mundo em que a identidade digital cada vez mais se sobrepõe à identidade física, torna-se cada vez mais fácil vigiar e controlar os cidadãos. A quantidade de dados disponíveis sobre um individuo abre espaço a aproveitamentos indevidos que podem colocar a liberdade e privacidade individual dos cidadãos. O cruzamento dos dados individuais permite níveis de intervenção dos estados na vida privada inimiagináveis até há poucos anos atrás. Este problema coloca-se com particular acutilância nos estados totalitários, com a identidade digital a ser utilizada como mais uma forma de controle social. Nos regimes democráticos debate-se a fronteira entre liberdade individual e dever social.
A necessidade de legislação que salvaguarde direitos e liberdades num mundo em que todos os dados estão ao alcance das entidades impõe-se. A reflexão sobre este tipo de legislação procura um equilíbrio entre liberdade individual, privacidade, proteção dos dados pessoais e obrigações do indivíduo para com o estado.

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